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Artista Ubiratan Fernandes - Currículo do Artista

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Ubiratan Fernandes

Pintor, desenhista e escultor. Santana do Livramento, RS, 1958.

Ubiratan David Sanches Fernandes é autodidata em desenho escultura desde 1981. Ex-aluno do Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre onde foi aluno de Cláudio Martins Costa e Ana Petini. Sua primeira exposição individual de desenhos foi em seu próprio ateliê em Porto Alegre, 1981.

Em 1987 expôs no Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e, em 1991, por duas vezes, no espaço Cultural Fígaro, em Barcelona, Espanha, quando estudava na Universidade de Barcelona. Foi aluno do pintor catalão Alberto Gonzalo na Faculdade de Belas Artes de Barcelona, Espanha, e de Michael Chapmann em Porto Alegre durante o VII Festival de arte-atelier livre. Em 1997 expôs individualmente no Espaço Cultural Yázigi-Sonilton Alves com apresentação de Lordsir Oliveira a série denominada Antesala da insanidade, mostrando a dor em cor, segundo seu apresentador.

Ubiratan é um entusiasta da pintura, suas telas se enchem de cores e vibrações. Métodos são mesclados, tanto quanto cores complementares e análogas. A tinta acrílica se transforma em base para excessos a óleo. Acumulações criam contornos de figuras que surgem nas paisagens inusitadas.

A presença da natureza vai aos poucos se tornando mais evidente na produção de Ubiratan. Talvez, porque o artista tenha um atelier inundado de belas naturezas, árvores florescem de suas telas prontas para tornar a pintura densa e matérica.

Em alguns momentos as camadas de tinta parecem encrespar a superfície, igual ao vento sul agitando as águas do Guaíba; entre outros, acumulando matérias nas bordas das telas criando contornos, lembrando as marolas do rio. O gestual da pintura é espontâneo e camadas de tinta vão se acumulando umas sobre as outras.

Para o artista, o exercício da pintura é um eterno recomeço de experiências e satisfações, por isso ele brinca tanto com elementos do cotidiano, desde colheres e conchas até botões, alfinetes e resíduos têxteis. Como escreve Serge Daney, "toda forma é um rosto que nos olha".

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