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Artista Carybé - Currículo do Artista

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Carybé

Carybé  

Carybé Nascido em 7 de fevereiro de 1911, na pequena cidade de Lanús, subúrbio de Buenos Aires, o pintor viveu em Gênova e Roma (Itália) dos 6 meses aos 8 anos. Em 1919, veio morar no Brasil onde completou os estudos secundários no Rio de Janeiro e estudou na Escola Nacional de Belas Artes.

Em 1927, retornou para a Argentina, onde trabalhou em diversos jornais, até que o periódico "Prégon" o contratou para viajar por vários países fazendo e enviando desenhos e reportagens de onde passasse. Com isso, Carybé começou a ter contato com várias culturas e diferentes formas de expressão artística, que influenciaram o seu trabalho como pintor. Em uma dessas viagens conheceu Salvador, onde começou a ter contato com a cultura baiana.Até meados dos anos 40, Carybé viveu entre vários países, mas sempre retornando ao Brasil. Neste período, trabalhou como ilustrador de obras literárias e traduziu o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, para o espanho, neste mesmo ano ele conquista o Primeiro Prêmio da Câmara Argentina del Libro por sua ilustração do livro Juvenília, de Miguel Cané, ícone da literatura argentina. Em 1943, fez sua primeira exposição individual e ilustrou o livro "Macumba, Relatos de la Tierra Verde", de Bernardo Kordan.Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador, muralista.Freqüenta o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Entre 1941 e 1942, viaja por países da América do Sul. De volta à Argentina, traduz com Raul Brié, para o espanhol, o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893 - 1945), em 1943. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira individual na Galeria Nordiska Kompainiet, em Buenos Aires. Em 1944, vai a Salvador, e se interessa pela religiosidade e cultura locais. No Rio de Janeiro, auxilia na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946. É chamado pelo jornalista Carlos Lacerda (1914 - 1977) para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Em 1950, muda-se para Salvador para realizar painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, com recomendação feita pelo escritor Rubem Braga (1913 - 1990) ao secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900 - 1971). Na Bahia, participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926 - 1971) e Jenner Augusto (1924 - 2003). Em 1957, naturaliza-se brasileiro. Publica, em 1981, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Ilustra livros de Gabriel García Márquez (1928), Jorge Amado (1912 - 2001) e Pierre Verger (1902 - 1996), entre outros.

 

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